23 de julho de 2014

#Livro | Resenha: Eleanor & Park


Conheci esse livro quando fiz meu aniversário de 18 anos e pedi livros de presente para todos que me perguntavam o que eu queria ganhar. Não ganhei ele, por que meu primo achou que era bobo, mas fiquei com aquela ideia na cabeça "eles se conhecem no ônibus da escola" e corri para a livraria pra pegar ele. Como toda leitura, criei uma expectativa básica, ainda mais por que foi comentada pelo nosso conhecido tio João Verde (John Green).

Sinopse: 
Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.”



A história começa com Eleanor encarando seus colegas no ônibus do primeiro dia de aula. Ela poderia ser só a garota novata se ela não fosse justamente o tipo de pessoa que atraí esse tipo de coisa por causa de 1) seus indomáveis cabelos ruivos e 2) não bastasse ser anos 80, Eleanor era grande e se vestia como se quisesse que as pessoas ficassem olhando. No primeiro momento ninguém olhou, e ninguém ofereceu lugar para ela sentar. Foi quando começaram com a zoeira e o ônibus começou a andar; Eleanor precisava se sentar quando Park (nosso herói descendente de coreano, apaixonado por música e quadrinhos) praticamente obriga Eleanor a sentar do seu lado.

No início fica aquele clima tenso entre os dois; ninguém fala ou olha com ninguém. Na verdade, o que eles mais queriam era se livrar um do outro. E passaram váaarios dias sem ao menos se cumprimentarem. Mas sentando todos os dias nos mesmos lugares um dos dois um dia teve que ceder e esse alguém foi Park, quando percebeu que Eleanor lia seus quadrinhos pelo canto do olho e passou a deixá-la ler também.

Para Eleanor, parece que tudo dava errado. Não bastasse o bullying sofrido no colégio (coisas do tipo como ser chamada de Cabeçorvente), em casa as coisas iam de mal a pior. Vivia uma verdadeira guerra com seu padrasto, dividia um quarto com mais 3 irmãos e ainda tinha que aturar ver sua mãe sendo agredida e fingir que nada estava acontecendo (o medo constante que ela tem do padrasto é bem claro durante todo o livro). Já Park, ahh Park.. parecia ter a vida perfeita, a não ser pelo seu pai que desconfiava da sua sexualidade e tinha um queridismo por seu irmão mais novo e maior.

A medida que Eleanor e Park vão se relacionando, eles vão superando suas dificuldades um no outro e um forte sentimento surge entre os dois. Para Eleanor, Park era o Sol e para Park, Eleanor era tudo.


Não é o tipo de romance que a maioria de nós está acostumada a ler. Park foi o primeiro amor de Eleanor e ela não poderia deixar as coisas aconteceram com acontecem hoje. No livro, os personagens valorizam cada passo do seu relacionamento, superando as diferenças e as críticas. Cada toque era um momento incrivel, cada encontro às escondidas na garagem e o primeiro beijo então... nenhum dos dois queria sair dali por nada no mundo e a gente vai lendo isso na perspectiva de cada um. 

Eu até entendo por que algumas pessoas não gostaram do romance e acharam bobo, serei justa, não amei, não é o meu livro preferido, mas também não odiei. Vou confessar uma coisa para vocês: tenho algum tipo de complexo com finais, fica uma sensação de vazio, fica um "o que aconteceu com fulano". E aconteceu isso também com esse livro. A principio fiquei revolts por que nada aconteceu como imaginei, mas agora pensando bem, ficou um pontinha de esperança para o amor nele (quem já leu, pensa aí). Às vezes as circunstancias adversas são maiores que o amor que a gente sente por alguém, mesmo que esse alguém seja o nosso tudo. Às vezes temos que abrir mão do nosso tudo para seguir em frente. Foi isso que aconteceu com Eleanor e Park.

Não sei vocês, mas sempre gosto de imaginar quem seriam os personagens dos livros caso virassem filme e pesquisando algumas coisas sobre Eleanor & Park, encontrei uma garota que fez um cosplay de Eleanor e é e-xa-ta-men-te como imaginei.

Vejam outra opinião sobre esse mesmo livro no Twiggy, o blog da Drielly!

Beijos 

4 comentários:

  1. Adorei a resenha Nique! Também fiz uma sobre ele hahahah
    XOXO

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    1. Obrigada Dri! Já li a sua também! (até coloquei um link ai em cima)
      Beijos :*

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  2. caramba, gostei muito da resenha! Comentado até pelo John Green! deve ser ótimo..
    beijos! amei seu blog, bem fofo :3 voltarei viu?

    ops16.blogspot.com.br
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