12 de novembro de 2011

Sentimentos Esquecidos


Eu tinha medo de me precipitar, de agir por impulso. Tinha medo de magoar, de criar expectativas e me decepcionar. Tinha medo de muitas coisas: da indecisão, da dúvida, do meu próprio ciúme. Mas eu não deixaria que medo algum fosse maior que o prazer de estar contigo, de te abraçar e te beijar, te dar a mão e olhar nos teus olhos; nenhum deles era maior do que ficar do teu lado.

O tempo tinha muito o que mostrar pra gente, e ele estava com pressa, querendo mostrar tudo de uma vez. Parecia que estava mais eufórico do que eu. 

Eu deito na minha cama, olho para cima e relembro todas as cenas, palavras, bobagens e o teu sorriso lindo daquele sábado a noite, enquanto eu estava distraída, justamente te procurando. A tentativa de um xote tímido e o pedido de um beijo que foi cedido sem rodeios. Um abraço e um sorriso de quem conquistara o mundo - o meu mundo. O olhar de quem não estava acreditando: “Por favor, me belisquem! Foi real?”

Foi real. Leia: pas-sa-do

Um coração acelerado, fora do ritmo, procurando a frequência certa. Um pedido e um choro - acho que de emoção, ou alegria, ou felicidade.

Acabou.