Sei que tem pouco tempo que falei sobre filme aqui no blog, mas não pude resistir... Essa semana fui ao cinema assistir O Pequeno Príncipe. Sou apaixonada pela história e por suas lições e confesso que estava ansiosa para descobrir como o filme iria tratar disso, já que pelo trailer, podemos perceber que a história não é levada tão ao pé da letra como sua versão live-action de 1974 (que é igualmente linda e emocionante. Assista aqui.)
“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.”
A animação conta a história de uma garotinha que mesmo criança, vive uma rotina de adulto, cheia de regras e restrições. Ela acaba de se mudar com sua mãe, uma mulher controladora e obsessiva que deseja definir todos (TODOS) os passos de sua filha para que ela seja aprovada em uma escola conceituada.
Entretanto, um acidente provocado por seu novo vizinho, faz com que a hélice de um avião (??) abra um enorme buraco na parede de sua casa. Curiosa, naturalmente como toda criança, ela decide investigar como o objeto foi parar ali. Logo conhece e se torna amiga do seu vizinho, um senhor que lhe conta a história de um aviador perdido no deserto do Saara que encontrou o Pequeno Príncipe.
Nesse momento, nasce uma amizade improvável entre a pequena garotinha e seu vizinho excêntrico (e até um pouco rejeitado pela vizinhança), responsável por estimular a imaginação da menina e lembra-lá de como é bom ser criança.
“É bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer.”
O filme fez um resumão do livro, não pegou tudo (como todos os planetas que o Príncipe viaja até chegar a terra), mas o essencial. E por falar em essencial, não poderia ficar de fora as famosas frases "só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos" e "tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" frase que é repetida várias vezes no filme. Achei muito bem feito, nunca imaginei a história como fizeram dessa vez (apesar de compararem a relação de amizade criança-idoso com a de outro filme que a gente conhece bem e ama: UP! Altas Aventuras). Mas ainda bem que existem pessoas que pensam nisso e compartilham com o mundo!
“Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.”
Como no livro, ele fala muito sobre amizade, mas principalmente sobre não deixar de ser criança, de usar a imaginação e sonhar, mesmo quando já se é adulto. Lembrando que não é porque é uma animação que ela foi feita só para as crianças, certo? O Pequeno Príncipe é uma fábula atemporal para todas as idades, e para cada uma delas tem uma interpretação diferente. Vale super a pena assistir! Encontrar o Pequeno Príncipe no deserto do Saara, no livro ou no filme com certeza é uma experiência incrível!
“E nenhuma pessoa grande jamais entenderá que isso possa ter tanta importância!”
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