Quentin não um nome muito comum, mas o garoto a quem esse
nome pertence é.
Quentin Jacobsen (ou Q – como seus amigos o chamam) gosta de
ficar em casa, nunca falta às aulas, mas sempre chega atrasado. De duas coisas
ele tem certeza 1) que odeia bailes de formatura e qualquer outra coisa que
tenha a ver com isso e 2) é assumidamente apaixonado por Margo Roth Spiegelman,
sua vizinha e “rainha” da escola.
Uma vida comum, para um garoto comum, certo? Não. E o que
tem de incomum na vida de Q é justamente ela: Margo Roth Spiegelman.
O livro começa com um prólogo quando Quentin e Margo ainda
são crianças e num passeio de bicicleta, se deparam com uma cena chocante. Depois
disso, eles simplesmente se afastaram e suas vidas poderiam continuar separadas
para sempre se Margo não tivesse aparecido em sua janela no meio da noite, numa
noite qualquer de um cinco de maior qualquer, vestida como uma ninja, pronta
para se vingar do mundo (mas para isso ela precisava da ajuda de Quentin. E do
carro da mãe dele, claro.).
Gostava de sentir tédio. Não queria gostar, mas gostava. E assim, o cinco de maio poderia ter sido um outro dia qualquer — até pouco antes de meia-noite, quando Margo Roth Spiegelman abriu a janela sem tela do meu quarto pela primeira vez desde que me mandara fechá-la nove anos antes. (página 32)
— Hoje, meu bem, vamos acertar um monte de coisas que estão erradas. E vamos estragar algumas que não estão certas. Os últimos serão os primeiros; e os primeiros serão os últimos; os mansos herdarão a terra. Mas, antes de redefinir completamente o mundo, precisamos fazer compras. (página 38)
Ainda relutante e preocupado se nesse plano ele não
cometeria nenhum delito grave, Quentin aceita. E pela primeira vez, Quentin quebra a sua rotina para viver
uma noite de aventuras ao lado de Margo. – e pra mim essa é a parte mais legal
do livro: Margo e Quentin aprontando na calada da noite.
Assim que a noite termina, Q vai para a escola crente que as
coisas entre eles serão diferentes e pensando nas coisas que iria dizer para
ela, mas descobre que o paradeiro da
sempre enigmática Margo tornou-se um mistério (não que isso fosse uma coisa
fora do comum, todos já estavam acostumados com os sumiços dela, mas os dias
vão passando e dessa vez, não parecia que ela iria voltar). No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Então
Q se vê pronto para viver sua própria aventura, com a ajuda de seus amigos Ben
e Radar em busca de Margo que ele acreditava ter deixado as pistas para ele encontrá-la
e a fim de descobrir o significado das cidades de papel e descobrir quem é
Margo de verdade. Esse desenrolar da história, já é na segunda parte do livro,
e o mais cheio de emoções.
É nesse ponto do livro que você chega a pensar que o
autor escreve sempre a mesma história com o jeito diferente (tem características
muito semelhantes com Quem é você Alasca?) e quando você pensa já ter resolvido
o mistério de Margo Roth Spiegelman... John Green vira revira a sua mente! Ele
nos instiga a questionar quem queremos ser ou como queremos ser e se realmente
conseguimos enxergar as pessoas que conhecemos como elas são ou apenas como
queremos que elas sejam; você provavelmente já se perguntou a razão do titulo
do livro, mas isso é algo que você precisa ler e entender, você pode está
vivendo em uma cidade de papel, com pessoas de papel e nem saber.
Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um. (página 16)
Eu tinha imaginado um final diferente para o livro, talvez por ser romântica de mais, ou achar que em livros o amor sempre supera tudo e blá blá blá, mas não acontece isso em Cidades de Papel. Talvez o final feliz nem sempre seja idealizado com um casal feliz. Talvez um final feliz seja bem longe de todos sendo quem você sempre quis ser.
Eu anotei esse livro na minha lista de livros para ler. E agora quero muito provavelmente será o proximo depois do "Um Dia" hahahaha! Poxa, fiquei imaginando agora o que será que vai acontecer no final. #Curiosa
ResponderExcluirAhh Jhessy leia sim! e os outros do John também rs
ExcluirAté hoje não consegui terminar de ler Um dia e fico zoando "um dia leio" KKKKK