25 de março de 2014

Meu caderno de organização

Tenho uma relação de amor e ódio com esse blog gente, vocês não têm noção! Nesses últimos meses eu estava planejando grandes mudanças pra ele, como layout novo e (vou estragar a surpresa master..) nome também. Anunciei na page e tudo, mas como podem ver, ele continua do mesmo jeitinho. Nesse período de planejamento, comecei a ficar empolgada com os posts e queria organizar tudo (por que sinceramente, acho esse blog uma bagunça!). Daí eu vi que algumas blogueiras têm esse tal caderno de organização, que funciona como uma agenda mesmo para o blog e resolvi fazer um pra mim também.


A primeira coisa que fiz foi comprar um caderninho que fosse a minha cara e achei esse cheio de bigodinhos que eu adoro! E fiz algumas divisórias nele (como se fossem as "matérias" do caderno normal que a gente usa no colégio). Usei post-its coloridos mesmo e escrevi o nome na bordinha que ficou para o lado de fora. E assim ficaram as divisões: inbox, posts, wishlist, finanças e outros.


Em cada página fiz um desenho pra não ficar vazio mesmo. Na aba inbox, é a parte da bagunça. Todas as ideias relacionadas ao blog, escrevo nela. Em posts, coloco os títulos, os posts que tenho que fazer ou refazer e os temas para algum futuro projeto fotográfico. Em wishlist, dividi em duas partes: o que eu quero e o que eu preciso (vi isso no caderno de organização da Jess) e isso me serviu até pra cair na real por que a lista de coisas que eu quero é beeem maior do que a de coisas que eu preciso. Nessa parte também coloquei a minha wishlivro, que é a lista de todos os livros que eu pretendo ter. 


No inicio eu achei meio inútil colocar a aba de finanças, já que eu não trabalho, nem ganho mesada ou coisa do tipo. Mas aí comecei a dar banca e acho que ela já serve pra alguma coisa. Dividi ela em duas partes também: quanto eu tenho e quanto eu gastei e com o que, pra ter uma noção de como eu sou descontrolada e consumista (brincadeirinha tá?! rsrsrs), coloquei também o controle de pagamento das crianças da banca (nome, datas, valores). E pra finalizar, em outros, eu uso como se fosse uma agenda pessoal e anoto tudo quanto é tipo de lembrete e de coisa que tenho de fazer ou lugares para ir. 

Então, esse é o meu caderno gente. Espero que tenham gostado e inspirado vocês! 

#Livro | Resenha: Cidades de Papel


Quentin não um nome muito comum, mas o garoto a quem esse nome pertence é.

Quentin Jacobsen (ou Q – como seus amigos o chamam) gosta de ficar em casa, nunca falta às aulas, mas sempre chega atrasado. De duas coisas ele tem certeza 1) que odeia bailes de formatura e qualquer outra coisa que tenha a ver com isso e 2) é assumidamente apaixonado por Margo Roth Spiegelman, sua vizinha e “rainha” da escola.

Uma vida comum, para um garoto comum, certo? Não. E o que tem de incomum na vida de Q é justamente ela: Margo Roth Spiegelman.

O livro começa com um prólogo quando Quentin e Margo ainda são crianças e num passeio de bicicleta, se deparam com uma cena chocante. Depois disso, eles simplesmente se afastaram e suas vidas poderiam continuar separadas para sempre se Margo não tivesse aparecido em sua janela no meio da noite, numa noite qualquer de um cinco de maior qualquer, vestida como uma ninja, pronta para se vingar do mundo (mas para isso ela precisava da ajuda de Quentin. E do carro da mãe dele, claro.).
Gostava de sentir tédio. Não queria gostar, mas gostava. E assim, o cinco de maio poderia ter sido um outro dia qualquer — até pouco antes de meia-noite, quando Margo Roth Spiegelman abriu a janela sem tela do meu quarto pela primeira vez desde que me mandara fechá-la nove anos antes. (página 32) 

— Hoje, meu bem, vamos acertar um monte de coisas que estão erradas. E vamos estragar algumas que não estão certas. Os últimos serão os primeiros; e os primeiros serão os últimos; os mansos herdarão a terra. Mas, antes de redefinir completamente o mundo, precisamos fazer compras. (página 38)
Ainda relutante e preocupado se nesse plano ele não cometeria nenhum delito grave, Quentin aceitaE pela primeira vez, Quentin quebra a sua rotina para viver uma noite de aventuras ao lado de Margo. – e pra mim essa é a parte mais legal do livro: Margo e Quentin aprontando na calada da noite.



Assim que a noite termina, Q vai para a escola crente que as coisas entre eles serão diferentes e pensando nas coisas que iria dizer para ela, mas descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo tornou-se um mistério (não que isso fosse uma coisa fora do comum, todos já estavam acostumados com os sumiços dela, mas os dias vão passando e dessa vez, não parecia que ela iria voltar). No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Então Q se vê pronto para viver sua própria aventura, com a ajuda de seus amigos Ben e Radar em busca de Margo que ele acreditava ter deixado as pistas para ele encontrá-la e a fim de descobrir o significado das cidades de papel e descobrir quem é Margo de verdade. Esse desenrolar da história, já é na segunda parte do livro, e o mais cheio de emoções. 

É nesse ponto do livro que você chega a pensar que o autor escreve sempre a mesma história com o jeito diferente (tem características muito semelhantes com Quem é você Alasca?) e quando você pensa já ter resolvido o mistério de Margo Roth Spiegelman... John Green vira revira a sua mente! Ele nos instiga a questionar quem queremos ser ou como queremos ser e se realmente conseguimos enxergar as pessoas que conhecemos como elas são ou apenas como queremos que elas sejam; você provavelmente já se perguntou a razão do titulo do livro, mas isso é algo que você precisa ler e entender, você pode está vivendo em uma cidade de papel, com pessoas de papel e nem saber.

Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um. (página 16)

Eu tinha imaginado um final diferente para o livro, talvez por ser romântica de mais, ou achar que em livros o amor sempre supera tudo e blá blá blá, mas não acontece isso em Cidades de Papel. Talvez o final feliz nem sempre seja idealizado com um casal feliz. Talvez um final feliz seja bem longe de todos sendo quem você sempre quis ser.