18 de abril de 2013

Notas de apego e abraço.



Não era de costume as pessoas se apegarem tanto umas às outras e com tamanha facilidade e ninguém tem culpa se tem tendência a fazer amizade com o sexo oposto. Isso não significa que existem segundas intenções entre eles – não na maioria das vezes.

Se existe uma coisa que faz bem gostar é abraço. Não tem como abraçar e não ser abraçado – tem, mas isso é realmente frustrante. É o tipo de ação que exige uma reciprocidade obrigatória. Não me interprete mal por isso. Por gostar de abraços. A não ser que eles tenham um novo significado agora. Tem muito disso hoje, de banalizar, generalizar as coisas especiais tornando-as fúteis.

Quando se gosta de alguém – o que não é o mesmo de estar apaixonado – é normal brincar, grudar, morder, abraçar, fazer questão de mostrar pra todo mundo.

É algo que faz bem. Abraçar. Não é culpa de ninguém se outras pessoas veem isso com maldade. Se bem que do jeito que as coisas estão se encaminhando, fica um pouco – ou muito – difícil diferenciar o que é inocente e o que não é.

Dominique Melo

Nenhum comentário:

Postar um comentário